Sindicato dos Servidores da Assistencia Social e Cultural do GDF

ATO EM DEFESA DA CMB

19/10/2016 09:15

ATO EM DEFESA DA CMB

 

No ultimo dia 23 de setembro uma chuva torrencial atingiu a Casa da Mulher Brasileira - CMB danificando o forro do teto de tal maneira que a maior parte dos seus serviços foram interrompidos e o espaço temporariamente interditado para o trabalho.

Em função do ocorrido, reparos são necessários para o retorno da maior parte das suas atividades. A CMB é administrada em conjunto pela SEDESTMIDH na esfera distrital e pela SPM na esfera federal. Além disso, o Banco do Brasil é responsável pela obra da estrutura a partir dos recursos repassados pela SPM. Todavia esses órgãos parecem estar em um processo de morosidade administrativa e desentendimento quanto a responsabilidade de cada um na execução desses reparos que atrasam significativamente a sua realização.

Contribuindo ainda mais para o atraso do retorno de suas atividades em seu espaço próprio, está sendo realizada reforma no Centro de Treinamento e Capacitação da SEDESTMIDH (CTC), localizado no Guará, que visaria o funcionamento provisório da CMB enquanto acontecem seus reparos. Levando em consideração o longo histórico de atrasos na realização de reformas da SEDESTMIDH, há grande chance de que esse espaço provisório se torne permanente por um longo tempo, quiçá, definitivo.

As servidoras e servidores da Casa da Mulher Brasileira repudiam a falta de agilidade da administração local e federal por estarem lidando com esse problema de forma pouco transparente e confusa. Entende-se que uma eventual mudança transitória para o espaço do CTC seria um retrocesso às políticas de enfrentamento a violência contra a mulher pelo fato de ser um espaço mal localizado, de difícil acesso e inadequado para o atendimento das usuárias da CMB. A Casa da Mulher Brasileira levou tempo para se tornar conhecida pelas as mulheres do Distrito Federal. Essa situação mudou e a CMB se tornou referência às Mulheres do DF.

Devemos ter em mente que a Casa da Mulher Brasileira ė a representação de um momento histórico onde muitas lutas foram travadas para que mulheres vítimas de violência doméstica tivessem um espaço para atendimento digno baseado em três eixos: acolher, apoiar e libertar. Não se trata tão somente de órgão público, mas de uma ideia arquitetônica que permitisse as mulheres o sentimento de estarem acolhidas. Uma mudança, ainda que alegada provisória, pode ser um retrocesso.

Por conta disso, convidamos a todas e todos para participar do Grande Abraço em Defesa da Casa da Mulher Brasileira a ser realizado no dia 25 de outubro de 2016, às 9:30, em frente à CMB.

A Casa da Mulher Brasileira não pode se tornar um puxadinho por conta da burocracia governamental. Vamos lutar pela permanência da Nossa CMB

Apoio: SINDSASC

 

 


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